Começo pelo azarão (há um favorito evidente neste confronto).
O goleiro nanico (apenas 1,72m, mais um numa “escola” de goleiros tampinhas) [1] Óscar Pérez está de volta como titular numa Copa (ele era o goleiro em 2002, quando o técnico era o mesmo de agora, Javier Aguirre). Goleiro histórico de ‘La Maquina Cementera’ (apelido do Cruz Azul), ‘El Conejo’, hoje com 37 anos, defende, por empréstimo, os Jaguares de Chiapas.
A zaga deve formar com: [5] Osorio / [4] Rafa Márquez / [2] Francisco ‘Maza’ Rodríguez / [3] Salcido. Márquez foi zagueiro no jogo de estréia, mas volante nos outros dois. Salcido jogava aberto no meio, até pela ausência de Guardado, que ainda não está completamente recuperado de lesão, embora, eventualmente, fizesse a lateral esquerda.
No meio veremos [16] Efraim Juárez pela direita, [6] ‘El Borrego’ Torrado no centro e [18] Guardado pela esquerda. Guardado é um jogador de maior presença ofensiva neste meio de campo. Embora sejam jogadores experientes, capazes, é aqui que o México deve ter seus maiores problemas.
O ataque tem a novidade mais estranha do jogo: [21] Adolfo “Bofo” Bautista de centroavante em lugar de Guille Franco, argentino de nascimento (e altamente contestado pelos mexicanos desde que foi nacionalizado, ainda com o técnico La Volpe, outro argentino). Bautista ainda não havia entrado, nem como substituto nesta Copa. É um centroavante experiente e bom no jogo aéreo (com 1,85 é o jogador mais alto disponível para o ataque mexicano).
Além dele, finalmente [14] ‘Chicharito’ Hernández vai como titular. Aos 22 anos, contratado pelo Manchester United, é o jogador com melhores condições para atormentar a zaga argentina. A velocidade de [17] Giovani dos Santos também pode causar alguns estragos. Espero Henández um pouco mais pela esquerda, Giovani na direita e ‘Bofo’ mais centralizado.
Maradona, que ainda não repetiu equipe, escalou a Argentina com [22] Romero no gol, como nos outros jogos. Na zaga repete 3 jogadores do jogo 3, forçado pela ausência de Samuel: [15] Otamendi [2] Demichelis e [4] Burdisso. Na esquerda [6] ‘El Gringo’ Heinze retorna em lugar de Clemente Rodríguez.
No meio, Verón realmente não jogará (havia dúvida até o fim). [14] Mascherano fica protegendo a zaga. Pelos lados [20] Maxi Rodríguez e [7] Di María ficam encarregados de determinar a velocidade da partida.
No ataque [11] Tevez terá maiores responsabilidades de recompor com o meio quando a bola estiver com os mexicanos. [10] Messi, que para o meu gosto estaria mais pela direita, mas joga demais pelo centro também, tem liberdade para criar e chegar. [9] ´Pipita’ Higuaín, o centroavante, sabe jogar para fazer com que o ataque funcione como um todo, melhora o jogo de seus companheiros e não é meramente um jogador oportunista.
Outra vantagem argentina: as opções de banco... ou você acha que, se o jogo apertar, Verón, Agüero, Milito e mesmo o moleque Pastore (20 anos) não são opções melhores que Blanco e Vela?
Uma surpresa é possível, claro, mas você apostaria todo o seu dinheiro no México hoje?
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