domingo, 22 de agosto de 2010

O confronto do Brasileirão Pós-Copa

O Campeonato Brasileiro teve 7 rodadas antes da pausa para a Copa do Mundo e já completou o mesmo número após o título da Seleção da Espanha. Agora, pela 15ª rodada, enfrentam-se os dois times que mais somaram pontos nesta 2ª etapa do Brasileirão: Fluminense, com 17 pontos neste período, e Vasco, com 15 desde a chegada de PC Gusmão (estou desconsiderando, por enquanto, os resultados deste sábado, aniversário de 112 anos do Vasco, aliás). O Inter, de Celso Roth (ex-Vasco), conquistou 13 pontos após a Copa, mas como tem um jogo a menos pode passar o cruzmaltino. Outro treinador bastante ligado ao clube da Colina, Antônio Lopes, também aproveitou o retorno da competição: o Avaí somou 14 pontos (com alguns resultados mais expressivos que os do Vasco). Mas o jogo no Maracanã, o clássico, é Vasco versus Fluminense.
O Flu terminou a 7ª rodada com uma vitória de 3-0, fora de casa, contra o Avaí, que não deixava dúvidas a respeito de sua superioridade e de sua evolução (era a 4ª vitória seguida do tricolor). Mostrava que a derrota na estréia em visita ao Ceará, com um time que estava longe de ser o melhor elenco tricolor (André Lima foi o centroavante), era um acidente de percurso, um ponto fora da reta. O time das Laranjeiras ganhou 5 e perdeu duas nesta fase inicial: duas derrotas por placar mínimo, ambas fora de casa, e para os times que até aquele momento estavam invictos e lideravam a competição (o Vozão e o Corinthians que, na 7ª rodada, empatavam com 17 pontos, 2 a mais do que o Flu).
Naquela mesma rodada, o Vasco, que fazia péssima campanha (com apenas uma vitória, um 3-2 contra o Internacional com muitas decisões contestáveis do trio de arbitragem), sofria a sua pior derrota na competição, levando 4 gols do Santos na Vila Belmiro. E isso após ter sido derrotado na 6ª rodada pelo Guarani, em São Januário, por 0-1. Com 5 pontos, o Vasco tinha apenas um a mais que o Atlético Goianiense (que derrotou o Cruzeiro por 2-1 na última rodada pré-Copa). Embora não fosse a pior defesa (o Atlético Mineiro levara 16 gols, e o seu xará paranaense, 15), o campeão da Série B de 2009 tinha apenas 5 gols, compartilhando o posto de pior ataque com o lanterna que, no entanto, levara 2 gols a menos. Celso Roth aproveitou a pausa para nem voltar ao clube, acertando, sem julgar necessário comunicar a ninguém, com o Inter.
Mas o Vasco conseguiu PC Gusmão (antes que digam que os dirigentes vascaínos aplicaram a mesma estratégia “na calada da noite”, convém lembrar que a lógica foi outra: a direção do Ceará foi procurada e aceitou a transferência... e isso também não signifca que a diretoria do Vasco seja composta por anjinhos: dirigentes de futebol, ratos e baratas sobreviverão a quase qualquer calamidade). O treinador continua invicto no Brasileirão.
O Vasco obteve 4 vitórias desde a chegada de PC e agora tem 20 pontos e está na 9ª colocação, com os mesmos pontos do 7º, o próprio Inter. Continua com dificuldades para produzir gols, embora quase tenha dobrado a produção: são 14 ao todo, 9 com PC no comando. A diferença significativa foi obtida na defesa: se nas 7 rodadas iniciais havia levado 12 gols, da 8ª à 14ª levou apenas 3. Vale lembrar que o Ceará que PC montou (não só, e nem é justo: o Ceará que PC arrancou da Série B após uma longa estadia e sem que contasse com os recursos que Dorival Junior teve, no mesmo período, no Vasco) havia sofrido apenas um gol nas rodadas iniciais da competição, e num 1-1 com o Santos na 2ª rodada, na Vila Belmiro. Do retorno da Copa até a rodada passada o Ceará havia sofrido 6 gols e ainda se segurava na 6ª colocação apesar de ter somado apenas 4 pontos, sem nenhuma vitória (o Vozão se reencontrou com os 3 pontos hoje, ao vencer o Grêmio por 2-1 com um gol no fim do jogo; ainda assim sofreu seu 1º gol em casa).
O tricolor reforça a produção que já era fantástica: venceu 10 vezes (5 em cada “etapa”), fez um gol a mais e sofreu um gol a menos nas 7 ultimas rodadas e está invicto desde a 4ª rodada da competição. Enquanto o Fluminense parte para o clássico para confirmar sua superioridade no campeonato, o Vasco luta para continuar sua recuperação. A fórmula do Fluminense ainda nem envolveu sua principal contratação (imaginar um meio com Deco e Conca alimentando um ataque com o ‘sheik’ Emerson e Fred deve deixar eufórico qualquer torcedor tricolor, para nem falar da excelente fase de um coadjuvante, o lateral Mariano). Mas Fred não jogará. Ainda assim o time das Laranjeiras é favorito. Ao Vasco – que não tem um centroavante nem do nível do substituto de Fred, Washington – caberá defender-se bem e tocar a bola com rapidez (Felipe e Carlos Alberto conseguirão?) para surpreender a defesa tricolor e tentar reforçar a idéia de que em clássico não há mesmo favorito, mesmo quando 12 pontos de diferença indicam o contrário.


Tabela I:
Classificação geral (até a 14ª rodada):
Time Pts V GP-GC Obs
1 FLU 32 10 23-9
2 COR 28 8 24-16
3 Avaí 22 6 25-22
4 Fogo 21 5 25-17
5 CRU = = 16-13
6 CE = = 10-7
7 INT 20 6 19-16 um jogo a menos
8 FLA = 5 13-11
9 VAS = = 14-15
10 PAL 19 4 16-14
11 SAN 18 5 21-20 um jogo a menos
12 VIT = 4 18-19
13 GUA = = 17-20
14 SP 17 4 18-17
15 GRE 16 3 17-19
16 GPR = = 15-18 não considerei a perda de pontos no tribunal
17 CAP 15 4 17-26
18 CAM 13 4 17-26
19 GO = 3 13-22
20 ACG 9 2 11-20

Tabela II: situação na 7ª rodada
Time Pts V GP-GC
1 COR 17 5 15-8
2 CE = = 7-1
3 FLU 15 5 11-5
4 SAN 12 3 15-10
5 GUA = = 8-7
6 SP 11 3 9-6
7 GO 10 3 9-10
8 Fogo 9 2 13-11
9 FLA = = 9-8
10 PAL = = 6-5
11 CRU = = 8-8
12 VIT 8 2 7-8
13 Avaí + GRE = = 10-11
15 GPR = = 9-12
16 INT 7 2 11-13
17 CAP = = 10-15
18 CAM 6 2 10-16
19 VAS 5 1 5-12
20 ACG 4 1 5-10

Tabela III: entre 8ª e 14ª rodadas (só para lembrar: Inter e Santos não disputaram a partida da 13ª rodada, em função da presença do Colorado na final da Libertadores)

Time Pts V GP-GC
1 FLU 17 5 12-4
2 VAS 15 4 9-3
3 Avaí 14 4 15-11
4 INT 13 4 8-3
5 Fogo 12 3 12-6
6 CRU = = 8-5
7 COR 11 3 9-8
8 FLA = = 4-3
9 VIT 10 2 11-11
10 PAL = = 10-11
11 CAP 8 2 7-11
12 GPR = 1 6-6
13 CAM 7 2 7-10
14 GRE = 1 7-8
15 SAN 6 2 6-10
16 SP = 1 9-11
17 GUA = = 9-13
18 ACG 5 1 6-10
19 CE 4 0 3-6
20 GO 3 0 4-12

Evidentemente o quadro da tabela III apenas mostra o momento das equipes. Momentos que são influenciados por agendas mais ou menos fortes. Um exemplo: uma seqüência contra equipes em competições simultâneas (Libertadores, Copa do Brasil e Sul-Americana, principalmente em suas fases decisivas) pode 'ajudar', pois estas equipes poupam jogadores. Ou pegar todas as equipes da Zona de Rebaixamento fora de casa pode mascarar uma campanha medíocre. Voltarei a este assunto.

Lembrete: resultados de sábado não estão computados acima. Mas eles são os seguintes:
Botafogo 1-0 Avaí
Goiás 1-2 Grêmio Prudente
Ceará 2-1 Grêmio

O Botafogo não fez um bom jogo mas aproveitou que o Avaí jogou com apenas 3 titulares e conquistou sua 4ª vitória consecutiva e só sai do 3º lugar no fim da rodada se o Cruzeiro bater o Vitória por uma improvável diferença de 7 gols (ok, eu sei). O Avaí sai da Zona da Libertadores (era o 3º colocado), dorme na 5ª e pode acabar a rodada na 9ª posição.
O Grêmio Prudente perdeu 3 pontos em decisão do STJD (utilizou Paulão contra o Flamengo embora o zagueiro ainda estivesse suspenso, partida perdida por 1-3). Mas “recuperou” hoje, fora de casa, na estréia do treinador Antonio Carlos Zago.
O Goiás foi derrotado 4 vezes nas últimas 5 partidas (a 2ª consecutiva) e caiu para a 19ª posição (não pode ser ultrapassado pelo lanterna). De quebra passou a ser o único clube que não conseguiu vencer no retorno do campeonato, já que o Ceará se recuperou hoje. A última vitória do Goiás foi um 2-1 sobre o Flamengo, no Rio, na 7ª rodada. Era a terceira vitória consecutiva do time que parecia recuperar-se na competição. Engano: as 3 foram as únicas vitórias do time esmeraldino.
Os Grêmios tem 15 pontos e são 15º (Prudente) e 16º (o que tem torcida e história e não mudaria de cidade), mas podem ser ultrapassados amanhã pelos Atléticos (Paranaense e Mineiro) e passar pelo menos esta semana na ‘Zona de Rebaixamento’.

sábado, 14 de agosto de 2010

Campeonato Francês 2010-11 (1a rodada)

1ª rodada:
7-ago (sáb):
Auxerre 2-2 Lorient
7' (0-1) S. Diarra
19' (1-1) B. Pedretti
58': (2-1) A. Le Tallec
68' (2-2) A. Mvuemba

Lens 1-2 Nancy
27' (0-1) J. Féret
72’ (1-1) T. Maoulida
83’ (1-2) P. Berenguer
88’ [EXP.] P. Berenguer (N)
90’ [penal perdido] Issam Jemaa (Lens)

Lyon 0-0 Monaco

OM 1-2 Caen
53’ (0-1) N. Seube
77’ (1-1) M. Samassa
86’ (1-2) Y. El Arabi

Nice 0-0 Valenciennes

PSG 3-1 St. Etienne
5’ (1-0) M. Erding
39’ (1-1) D. Payet
42’ (2-1) [CONTRA] J. Janot
82’ (3-1) Nenê

Sochaux 2-1 Arles
[VIRADA!]
10’ (0-1) F. Djadjede
17’ (1-1) E. Butin
55’ (2-1) J. Faty

Rennes 1-1 Lille
25’ (1-0) I. Bangoura
62’ (1-1) M. Sow

Toulouse 2-0 Brest
36’: D. Braathen
85’: [PENAL] P. Machado

Dom, 8-ago:
Montpelier 1-0 Bordeaux
47’: Garry Bocaly

Resumo da 1ª rodada:
0-0: 2
Empates: 4
Vitórias de visitantes: 2
Virada!: 1
[EXPULSÃO] P. Berenguer (Nancy, 88’, resultado permaneceu igual, pq penal foi perdido)
[PENALIDADES TOTAIS(perdidas)] 2(1).
[PENAL PERDIDO]: Issam Jemaa (Lens) em Lens 1-2 Nancy

Campeonato Argentino (resumo da 1a rodada)

Campeonato Argentino (Apertura) 2010:

Hoje (quer dizer, ontem, sexta, 13 de agosto) já houve partida pela 2ª rodada, o Banfield venceu (de visitante, no Cementerio de Elefantes) ao Colón de Santa Fé. O 'Taladro' conseguiu 6 pontos. Os 'Sabaleros', que vinham de um empate contra o Quilmes, tentarão se recuperar quando enfrentarem o Gimnasia y esgrima La Plata, fora de casa, na próxima rodada. Mais sobre esta partida no resumo da semana que vem.
Próximas partidas:
Amanhã: clássico entre Boca Juniors e Racing Club na Bombonera (ambos com muito para provar, os 'xeneizes' porque apenas empataram na estréia, a Academia por ter tirado uma vitória da cartola contra o All Boys). E mais: Lanús e Newell's; Tigre versus Arsenal e San Lorenzo contra Godoy Cruz.
No domingo o Huracan recebe o River Plate; o All Boys (em partida confirmada para seu estádio após muita polêmica) enfrenta o Vélez; Estudiantes e Quilmes; com Olimpo e Gimnasia La Plata completando a 2ª fecha.


Fontes:
Olé
ESPN Deportes
E o excelente blog do Futebol Argentino

Fecha 1:
Sexta, 6/ago:
Arsenal 1-2 Lanús
25’ (0-1) M. S. Aguirre
53’ (1-1) M. I. Obolo
74’ (1-2) G. Pizarro
ARSENAL: (17) Cristian Campestrini; (4) Ignacio Boggino (int. (22) Sergio Sena), (2) Lisandro López, (6) Pablo Aguilar, (3) Juan Angel Kuproviesa; (23) Cristian Alvarez (76’: (31) Facundo Silva), (5) Jorge Ortiz, (8) Cristian Leiva, (19) Gonzalo Choy González; (10) Luciano Leguizamón (71’: (11) Matías Alustiza) e (9) Mauro Obolo. Treinador: Gustavo Alfaro.
LANÚS: (1) Agustín Marchesín; (17) Santiago Hoyos, (6) Rodrigo Erramuspe, (3) Luciano Balbi, (4) H. G. Grana; (5) Agustín Pelletieri, (19) Guido Pizarro, (34) Maximiliano Lugo (66’: (23) Adrián Peralta); (21) Marcos Sebastian Aguirre (85’: (11) Gonzalo Castillejos), (9) Mario Regueiro e Santiago Salcedo (90’: (24) Carlos Izquierdoz). Treinador: Luis Zubeldía.
ÁRBITRO: Rafael Furchi (Nota do Olé: 5).
Amarelos:
A: 2, 3, 23
L: 9, 21, 34

Sábado, 7/ago:
Quilmes 1-1 Colón
43’ (0-1) Esteban Fuertes
89’ (1-1) Juan Morales
QUILMES: (1) Emanuel Trípodi; (4) Nahuel Roselli (70’: (28) Bernardo Romeo), (6) Fabricio Fontanini, (14) Sebastián Martínez, (3) Ariel Broggi; (7) Gustavo Varela (79’: (29) Enrique Narvay), (21) Oscar Morales (82’: (8) Leandro Coronel), (16) Charles Aránguiz, (11) Gervasio Núñez; (10) Santiago Raymonda; e (9) Juan José Morales. Treinador: Hugo Tocalli.
COLON: (1) Diego Pozo; (3) Salustiano Candia, (5) Ariel Garcé, (6) Ronald Raldes, (19) Juan L. Quiroga; (8) Mauro Bellone, (28) Cristian Ledesma, (13) Germán Rivarola (55’: (2) Maximiliano Caire), (10) Damián Díaz (85’: (16) Iván Moreno y Fabianesi); (22) Germán Lessman (67’: (18) Facundo Curuchet) e (20) Esteban Fuertes.Treinador: Antonio Mohamed.
ÁRBITRO: Luis Alvarez (Olé: 3)
Amarelos:
Q: 4, 28
C: 1, 19

Argentinos Juniors 1-2 Huracán
[Virada!]
39’ (1-0) Gonzalo Vargas
67’ (1-1) Mariano Martínez
69’ (1-2) Cesar Montiglio
73’ [EXPULSO] Gabriel Pérez (AJ) [obs.: menos de dez minutos após entrar em campo]
O campeão, de técnico novo, perdeu na estréia, em casa e de virada.
ARGENTINOS: (20) Nicolás Navarro; (3) Gonzalo Prósperi, (17) Juan Sabia, (29) Santigo Gentiletti, (6) Sergio Escudero; (10) Gustavo Oberman, (8) Juan Mercier, (24) Germán Basualdo, (19) Ramón Darío Ocampo (int.: (25) Carlos Ariel Recalde); (15) Andrés F. Romero (60’: (31) Leandro Barrera) e (9) Gonzalo Vargas (64’: (21) Gabriel Pérez, que cerca de 9 minutos depois foi expulso). Treinador: Pedro Troglio.
HURACAN: (22) Gastón Monzón; (14) Agustín Peña, (6) Ezequiel Filipetto, (13) Carlos Quintana, (3) Lautaro Fórmica; (8) César Montiglio (72’: (24) Darío Soplan), (17) Gastón Machín (60’: (16) Mariano Matías Martínez), (19) Marcos Brítez Ojeda, (23) Luciano Nieto; (25) Otálvaro Arce (int: (10) Angel Morales); e (11) Rolando Zárate. Treinador: Héctor Rivoira.
ÁRBITRO: Juan Pablo Pompei (Olé: 6)
Amarelos:
AJ: 6, 8, 9
H: 3, 11, 13, 17
Expulso: Gabriel Pérez (AJ), 73’

Newell’s Old Boys 0-1 Estudiantes de La Plata
70’: [PENAL] Juan S. Verón
NEWELL’S: (22) Sebastián Peratta; (4) Agustín Alayes, (6) Rolando Schiavi, (3) Gabriel Cichero; (14) Mauricio Sperdutti, (5) Diego Mateo, (33) Hernán Villalba (72’: (19) Leandro S. Velázquez), (16) Marcelo Estigarribia (88’: (15) Federico Domínguez); (10) Mauro Formica; (18) Luis Rodríguez (58’: (20) Iván Borghello) e (9) Sebastián Taborda. Treinador: Roberto Sensini.
ESTUDIANTES: (1) Agustín Orion, (14) Gabriel Mercado (90’: (5) Matías Sánchez), (3) Facundo Roncaglia, (2) Leandro Desábato, (16) Germán Ré; (7) Enzo Pérez, (11) Juan Sebastián Verón, (22) Rodrigo Braña, (23) Leandro Benítez (88’: (17) Federico Fernández); (10) Gastón Fernández (64’: (6) Marcos Alberto Rojo) e (20) Leandro González. Treinador: Alejandro Sabella.
Obs.: um penal infantil cometido pelo venezuelano Cichero.
Árbitro: Néstor Pitana (Olé: 7)
Amarelos:
NOB: 3, 6, 9, 16
ELP: 22

Racing 1-0 All Boys
62’: (1-0) Lucas Alvedaño
82’: [EXPULSO] Claudio Yacob (Racing)
RACING: (1) Roberto Fernández; (28) Marcos Cáceres, (34) Matías Martínez, (6) Lucas Aveldaño, (27) Matías Cahais; (15) Patricio Toranzo, (5) Claudio Yacob, (25) Lucas Licht (90’: (19) José Luis Fernández); (9) Gabriel Hauche (70’: (26) Lucas Castromán), (7) Pablo Lugüercio (85’: (14) Lorenzo Mayorga) e (16) Claudio Bieler. Treinador: Miguel Angel Russo.
ALL BOYS: (1) Nicolás Cambiasso; (26) Jonathan Ferrari, (13) Carlos Casteglione, (25) Eduardo Domínguez, (6) Carlos Soto (83’: (7) Agustín Torassa); (15) Emanuel Perea, (5) Hugo Barrientos, (29) Lucas Rimoldi (68’: (10) Ariel Zarate), (22) Juan Pablo Rodríguez; (11) Sebastián Grazzini (68’: (14) Sebastián Ereros); e (9) Mauro Matos. Treinador: José Romero
Amarelos:
R: 5, 25
AB: 10, 11, 15
Expulso: R5 aos 37/2T (2º amarelo, o 1º, 17 minutos antes)
ÁRBITRO: Federico Beligoy (Olé: 4)
Obs.: o Racing começou com vitória contra o recém promovido All Boys, em casa. Mas a vitória, segundo o Olé, foi apertada e o time visitante teve as chances mais claras com direito a duas bolas na trave.
Obs 2: Giovani Moreno não pode jogar pois não foi regularizado pelo Racing na AFA.

domingo, 8 de agosto de 2010:

Banfield 2-1 Olimpo
[Virada!]
0’x”: (0-1) Alejandro Delorte
26’ (1-1) [PENAL] Walter Erviti
35’ (2-1) Cristian A. García

BANFIELD: (1) Enrique Bologna; (4) Julio Barraza (14’: (24) Santiago Ladino), (3) Mauro Dos Santos, (2) Víctor López, (6) Marcelo Bustamante; (20) Marcelo Quinteros, (16) F. Sardella, (17) S. Romero, (10) Walter Erviti, (8) Marcelo Carrusca (23’: (12) Cristian García); (11) Jerónimo Barrales (88’: (18) Facundo Ferreira). Treinador: Julio César Falcioni.
OLIMPO: (12) Laureano Tombolini; (4) Eduardo Casais, (2) Marcelo Moset, (6) Nicolás Bianchi Arce; (8) Juan Scheffer, (18) Diego Galván (57’: (29) Julio Fuch), (5) Roberto Sebastián Brum, (7) David Vega; (10) Martin Rolle (60’: (23) Martín Aguirre), (21) Facundo Castillón (77’: (30) Marcos Litre) e (20) Alejandro Delorte. Treinador: Omar De Felipe.
Obs.: Roberto Brum? É, um meia uruguaio, ex-Nacional (mas no ESPN Deportes incluem o jogador do Santos, hehe)
ÁRBITRO: Patricio Loustau (Olé: 7)
Amarelo:
B: 10, 12
O: 4, 5, 6

River Plate 1-0 Tigre
90’: (1-0) Rogelio Funes Mori
River: (1) Juan Pablo Carrizo; (4) Paulo Ferrari, (6) Jonatan Maidana, (2) Alexis Ferrero y (3) Carlos Arano; (5) Walter Acevedo (73’: (11) Leandro Caruso) y (25) Matías Almeyda; (20) Manuel Lanzini (int.: (15) Facundo Affranchino), (10) Ariel Ortega e (30) Diego Buonanotte (90’: (23) Josepmir Ballón); (9) Rogelio Funes Mori. Treinador: Angel Cappa.
Tigre: (1) Daniel Islas; (20) Mariano Pasini, (21) Mariano Echeverría, (31) Claudio Pérez y (7) Cristian Trombetta; (8) Martín Galmarini, (5) Diego Castaño, (15) Gastón Díaz, (11) R. Leone; (22) Denis Stracqualursi (76’: (10) Diego Morales) e (29) Leonel Altobelli (62’: (9) Pablo Caballero). Treinador: Ricardo Caruso Lombardi.
ÁRBITRO: Pablo Lunati (Olé: 6)
Amarelos:
RP: 3, 9
Tigre: 7

Gimnasia La Plata 0-0 San Lorenzo
GIMNASIA (LP): (1) Gastón Sessa; (4) Ricardo Moreira, (2) Ariel Masuero, (6) Ariel Agüero, (13) Lucas Landa (56’: (15) Milton Casco); (25) Hernán Encina, (5) Fabián Rinaudo, (22) Alejandro Capurro, (7) Walter Jiménez (69’: (11) Lucas Nahuel Castro); (10) Juan Neira (60’: (9) Jorge Cordoba) e (20) Alvaro Navarro Treinador: Diego Cocca.
SAN LORENZO: (1) Albil; (13) Fernando Meza, (2) Cristian Tula, (6) Jonathan Bottinelli; (16) José San Román, (5) Juan Manuel Torres, (30) Leonardo López (60’: (21) Guillermo Pereyra), (15) Diego Placente; (10) Leonardo Romagnoli (51’: (9) Sebastián Balsas); (14) Fabián Bordagaray e (19)Emiliano Alfaro (83’: (7) Juan Menseguez). Treinador: Ramón Díaz.
ÁRBITRO: Sergio Pezzotta (Olé: 6)
Amarelos:
GELP: 11, 13
SL: 16, 19

Vélez Sarsfield 1-0 Independiente
34’: Santiago Silva
64’: [EXPULSO] Julián Velázquez (Indep.)
VELEZ: (1) Marcelo Barovero; (5) Fabián Cubero, (6) Sebastián Domínguez, (19) Nicolás Otamendi, (3) Emiliano Papa; (8) Augusto Fernández (79’: (4) Gastón Díaz), (18) Leandro Somoza, (16) Víctor Zapata; (10) Maximiliano Moralez (76’: (9) Jonathan Cristaldo); (23) Santiago Silva e (7) Juan Manuel Martínez (84’: (11) Ricardo Álvarez). Treinador: Ricardo Gareca.
INDEPENDIENTE: (12) Adrián Gabbarini; (14) Gabriel Vallés, (6) Eduardo Tuzzio, (2) Julián Velázquez, (3) Lucas Mareque; (16) Nicolás Cabrera (60’: (17) Facundo Parra), (5) Roberto Battión, (7) Cristian Pellerano, (23) Federico Mancuello (76’: (10) Patricio Rodríguez); (9) Germán Pacheco (66’: (24) Leonel Galeano) e (11) Andrés Silvera. Treinador: Daniel Garnero.
ÁRBITRO: Héctor Baldassi (Olé: 6)
Amarelo:
VS: 8
I: 2, 11
Exp: Ind2 (64’)

Godoy Cruz 1-1 Boca Juniors
14’: (1-0) Roberto Russo
20’: (1-1) Lucas Viatri
GODOY CRUZ: (1) Nelson Ibáñez; (2) Leonardo Sigali, (6) Jorge Curbelo, (21) Zelmar García, (3) Roberto Russo, (27) Alejandro Camargo, (8) Diego Villar, (17) Adrián Torres (61’: (14) Israel Damonte), (10) David Ramírez; (11) César Carranza (81’: (19) Pablo Miranda) e (9) Rodrigo Salinas (71’: (16) Jesús Vera). Treinador: Omar Asad.
BOCA: (25) Cristian Lucchetti; (2) Christian Cellay, (6) Matías Caruzzo, (13) Juan Manuel Insaurralde; (34) Jesús Méndez (75’: (21) Cristian Chavez), (8) Gary Medel, (5) Sebastián Battaglia, (17) Matías Giménez; (23) Damián Escudero (78’: (14) Marcelo Cañete); (27) Lucas Viatri e (9) Martín Palermo. Treinador: Claudio Borghi.
ÁRBITRO: Saúl Laverni (Olé: 4)
Amarelos:
GC: 16
BJ: 6, 9, 23

Vitórias de visitantes: 3
Empates: 2
0-0: 1
Viradas!: 2
Penais: 2 (nenhum perdido)
Expulsões: 3

Gols: 17 (nenhum jogador fez mais do que um).

Melhores e piores atuações da Rodada, segundo as notas do Olé (apenas notas de 7 para cima ou de 3,5 para baixo, exceto goleiros, de 4,5 para baixo):
All Boys: Casteglione (7), Grazzini (7), M. Matos (3)
Argentinos Jrs.: ninguém
Arsenal: Boggino (3), Aguillar (3,5)
Banfield: Bologna (G, 4), Erviti (8,5)
Boca Jrs.: ninguém
Colón: Pozo (G, 4)
Estudiantes: Desábato (7), Gastón Fernández (3)
GELP: Encina (7,5)
Godoy Cruz: D. Ramírez (7)
Huracán: G. Monzón (G, 7), C. Montiglio (7), C. Quintana (3)
Independiente: Gabbarini (G, 8,5), G. Vallés (3,5), Cabrera (3), Pellerano (2) [obs.: Velázquez, apesar de expulso, 5]
Lanús: G. Pizarro (7), Marchesin (G, 4,5)
NOB: Marcelo Estigarribia (3), Luis Rodríguez (3), Sebastián Taborda (3)
Olimpo: Veja (3,5), Castillón (3)
Quilmes: S. Raymonda (7), Trípodi (G, 4,5)
Racing: Alvedaño (7), Yacob (7, mesmo tendo sido expulso)
River Plate: Carrizo (G, 7), Almeyda (8), Ortega (7), Funes Mori (7) [obs.: Buonanotte, 4,5]
San Lorenzo: Tula (7), Leonardo López (3) [obs.: Romagnolli com nota 4...]
Tigre: C. Pérez (7), Castaño (8)
Vélez Sarsfield: Oamendi (7), A. Fernández (7), L. Somoza (7,5), V. Zapata (7,5), M. Morales (8), J. Martínez (9), S. Silva (8.5)
Obs.: o Olé não coloca a pontuação dos reservas (ao menos em sua versão online).

Holandês (resumo da 1a rodada)

Camp. Holandês (Eredivisie) 2010-11

(1ª rodada)
6-ago:
Roda 0-0 Twente

7-ago:
NEC 1-0 Venlo
50’: (1-0) R. Zomer

De Graafschap 3-0 Excelsior
8’: Rydell Poepon
60’: Muslu Nalbantoglu
84’: Steve De Ridder

Heracles 3-0 Willem II
3’: Marko Vejinovic
86’: Glynor Plet
90’: Glynor Plet

Heerenveen 1-3 PSV
52’ (0-1) Toivonen
63’ (1-1) Milan Kopic
82’ (1-2) Toivonen
90’ (1-3) O. Engelaar

Dom:
Groningen 2–2 Ajax
50’ (0-1) M. El Hamdaoui
61’ (0-2) M. El Hamdaoui
72’ (1-2) T. Matavz
86’ (2-2) N. Pedersen

Feyenoord 3–1 Utrecht
[Virada!]
12’ (0-1) R. van Wolfswinkel
52’ (1-1) [CONTRA] A. Schut
64’ (2-1) Luigi Bruins
75’ (3-1) Leroy Fer

Vitesse 3–1 Ado den Haag
[Virada!]
15’ (0-1) Lex Immers
45’ (1-1) Wiljan Pluim
57’ (2-1) [PENAL] Lasse Nilsson
71’ (3-1) [PENAL] Lasse Nilsson (2º gol, ambos de pênalti)


NAC 1-1 AZ
58’: (0-1) Erik Falkenburg
(79’): (1-1) Amoah

0-0: 1
Empates: 3
Vitória de visitante: 1
Virada!: 2
PENAIS: 2 (nenhum perdido)
Gol contra: 1
Gols: 25

Artilheros: 2 gols: M. El Hamdaoui (Ajax), Glynor Plet (Heracles), Toivonen (PSV) e Lasse Nilsson (Vitesse, que fez ambos de pênalti).

domingo, 11 de julho de 2010

Pequenas Sociedades

A partida decisiva terá uma Holanda de 1 a 11, conforme ela foi projetada, e que só não foi possível colocar em campo na estréia por causa da lesão de Robben (e depois, por conta da suspensão de van der Wiel e De Jong).
A Espanha tinha uma única dúvida: quem seria o companheiro de ataque de Villa. Será novamente Pedro, o atacante baixinho, que chuta forte ( e gosta de chutar de longe) e alinha com o meio, obrigando defesas a espalhar para as laterais e concentrar menos jogadores dentro da área. Sua entrada permite uma das virtudes maiores desta seleção: a movimentação dos jogadores (principalmente os do meio).
Nada que satisfaça a quem,sabemos, pedirá por Fernando Llorente (por conta de sua ótima entrada contra Portugal, num jogo em que sua altura poderia desequilibrar a forte retranca adversária) ou Fernando Torres (um grande atacante, mas que, vindo de contusão grave, ainda não se apresentou como poderia), principalmente se as coisas começarem dando errado. Vão lembrar o gol que ele perdeu no final do jogo passado... e esquecer que quase qualquer zagueiro viria como um desembestado e foi por isso que Pedro tentou o drible, e que ele só perde o lance porque Friedrich fez o contrário, se aproximou com a velocidade certa para não passar do ponto e levar o drible. Pedro errou feio, sim, mas muito menos do que gritaram no dia. Se batesse de primeira a possibilidade de seu chute ser bloqueado, desviado ou isolado também existiria.
Uma explicação bastante didática a respeito do encaixe das concepções táticas deste jogo foi feita por Eduardo Cecconi (em um vídeo neste post , e explicado em texto posterior ).
Os espanhóis vem com um time um bocado ‘barcelonista’: Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta e Pedro são da base da equipe catalã. Villa se juntará a eles após a Copa. Dois holandeses passaram por lá, os mais experientes: van Bronckhorst foi blaugrana entre 2003 e 2007 e van Bommel jogou lá na temporada 2005-06. Capdevilla, embora seja do Villarreal, começou no Espanyol, também da Catalunha.
Os madridistas são Casillas, Sérgio Ramos e Xabi Alonso, mas apenas o goleiro é cria da equipe Ramos surgiu no Sevilla. Xabi Alonso, filho do ex-jogador Alonso (que está lá no álbum de figurinhas da Copa de 1982), é cria do Real Sociedad. Seu pai foi campeão espanhol duas vezes seguidas pela Sociedad, e uma terceira pelo Barcelona. Embora tenha nascido numa cidade basca, Xabi Alonso passou seus primeiros seis anos em Barcelona (seu pai foi jogar pelos blaugranas já na fase final da carreira, logo após o fracasso espanhol na Copa de 1982). Do lado holandês, van der Vaart continua na equipe da capital espanhola, mas apenas porque não foi negociado. Sneijder e Robben, descartados, ironicamente fizeram a final da Uefa Champions League pela Internazionale e pelo Bayern, respectivamente.
As duas equipes trabalham muito os passes, e as opções (jogadores sem a bola oferecem duas ou três opções de passe). É freqüente vê-los, pacientemente, girando a bola de um lado a outro. Não fizeram os jogos espetaculares que se esperava das duas seleções, mas chegaram na final porque foram capazes de explorar o jogo coletivo. Desconfio, entretanto, que será uma partida menos segura, mais nervosa. E que dará Holanda (espero não zicar), apesar do equilíbrio óbvio.

sábado, 10 de julho de 2010

Uma Alemanha muito mudada para a disputa do 3º lugar

Os times para a decisão do 3º lugar:
O Uruguai vem com poucas mudanças (em relação ao adversário), e vai formar com:

[1] Muslera
[4] Fucile / [2] Lugano / [3] Godín / [22] Cáceres
[16] Maxi Pereira / [15] Pérez / [17] Arévalo Ríos
[7] Cavani / [9] Suárez / [10] Forlán

Fucile é deslocado para a lateral direita, adiantando Maxi Pereira para o meio-campo. O miolo de zaga volta a ser o titular, o que não ocorria desde o 2º tempo do jogo contra a Coréia pelas oitavas, quando Godín se lesionou, sendo substituído por Victorino no intervalo. Hoje não haverá estréia de novo volante para compor com os dois que jogaram todas as partidas e foram destaques da Celeste: Pérez e Arévalo Ríos. E na frente o trio que foi encontrado por Tabárez para o segundo jogo e vem junto desde então (exceto pela ausência de Suárez, expulso no jogo contra Gana).

Já a Alemanha, que foi a melhor equipe da Copa até ser completamente dominada pela Espanha na semifinal, virá com muitas mudanças para esta reedição da disputa de 3º lugar da Copa de 1970. A melhor notícia é o retorno de Müller que considero o melhor jogador da Copa, junto com Sneijder, e, suspenso, não pôde atuar na semifinal. Mas Löw, o comedor de melecas, mudou até o goleiro. O time vai pra campo com um novo lateral esquerdo, [4] Aogo, que jogará junto com outros dois jogadores que podem atuar por ali, [20] Boateng, que foi o titular depois da barração de Badstuber, e [2] Jansen. Isso dá a idéia de como foi mal o titular nas duas primeiras partidas. Na ficha da FIFA eles colocam [2] Jansen na linha ofensiva de meio. Duvido que isso ocorra (mas já queimei a língua algumas vezes nesta Copa). Acredito que [7] Schweinsteiger jogará mais adiantado, pelo lado esquerdo. Também é possível (mas seria um erro) colocar Friedrich na lateral direita, posição que ele ocupava na Copa de 2006 (Lahm é que foi deslocado naquele ano para fazer a lateral esquerda). Friedrich tem sido maravilhoso pela quarta zaga. Veremos assim, se eu estiver correto:

[22] Butt
[20] Boateng / [17] Mertesacker / [3] Friedrich / [4] Aogo
[6] Khedira / [2] Jansen
[13] Müller / [8] Özil / [2] Jansen
[19] Cacau

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esperanças depositadas em dois baixinhos

E, de fato, Joachim Löw coloca Trochowski em lugar de Thomas Müller. Sua equipe vai de
[1] Neuer
[16] Lahm / [17] Mertesacker / [3] Friedrich / [20] Boateng
[7] Schweinsteiger / [6] Khedira
[15] Trochowski / [8] Özil / [10] Podolski
[11] Klose

A Espanha entra com Pedro em lugar de Niño Torres. Pedro é o tipo de centroavante que gosta de fazer os seus gols e não apenas preparar jogadas, enquanto Fernando Torres estava parecendo acomodado com esta função. Pedro e Villa foi a dupla que encerrou o jogo (e fez o gol da classificação) contra o Paraguai.
[1] Casillas
[15] Sergio Ramos / [3] Piqué / [5] Puyol / [11] Capdevila
[16] Sergio Busquets / [14] Xabi Alonso
[8] Xavi / [6] Iniesta
[18] Pedro / [7] Villa

A dupla Pedro e Villa esteve pouco em campo ao mesmo tempo (ambos jogarão pelo Barcelona nesta temporada, embora ainda não se saiba qual será o espaço que Pedro terá para continuar a evoluir na equipe catalã). Até aqui foram 13 minutos mais acréscimos na derrota da estréia contra a Suíça (e com Niño Torres tabém em campo); no jogo contra Portugal, Pedro substituiu Villa, quando faltavam dois minutos para o fim do tempo regulamentar, terminando o jogo em dupla com Llorente; e no jogo contra o Paraguai nos últimos 15 minutos, entrando em lugar de Xabi Alonso, quando o Paraguai parecia bastante capaz de sustentar o 0-0. O gol de Villa saiu aos 38’ do 2º tempo.
Pedro é baixo, mas gosta de chutar (e chuta bem forte, de longe e com boa pontaria), busca jogo com velocidade pelos dois lados, e permitirá que Villa jogue mais próximo à área. Mas ele ainda é uma promessa. Villa já esteve nesta mesma posição e foi capaz de se impor tanto no Valencia quanto participando da equipe nacional.
A substituição alemã envolve a suspensão de Thomas Müller, o meu candidato a melhor jogador da Copa (ainda que os votos pareçam hoje cair todos em Schweinsteiger pela belíssima partida contra a Argentina, considero que o número 13 jogou melhor nas outras partidas, além de ter feito o gol logo no início contra os argentinos, abrindo o caminho da goleada alemã). Trochowski, o baixinho meia do Hamburger, rápido e habilidoso, deve trazer bons problemas para Capdevilla e Xabi Alonso.
Ele não entrou nas partidas iniciais da Alemanha, mas substituiu o próprio Müller aos 22’ do 2º tempo contra Gana, na partida final da fase de grupos; aos 27’/2T do jogo contra a Inglaterra quando o jogo já estava com o seu placar final; e nos 6 minutos finais da partida contra a Argentina, a tempo de estar em campo no gol final de Klose. Observando as substituições seria difícil imaginar outro jogador no lugar de Müller.
A Alemanha teve, até aqui, o melhor futebol da Copa, o que se imaginava que a Espanha teria, antes do mundial. A Espanha de Del Bosque toca muito bem a bola, como se esperava, mas parece menos brilhante do que na Eurocopa, quando venceu a própria Alemanha. Torço para que a Alemanha vença. Ou para que a Espanha reapareça. Mas acredito que seja um grave erro imaginar que ela possa abrir mão de Fabregas, deixando-o no banco. No meu time eu retiraria Xabi Alonso para colocar o meia do Arsenal. E você, em quem acredita?
(Em tempo: como sou eu, provavelmente ziquei as duas coisas, haha.)