Oitavas jogo 2 prévia EUA-Gana
EUA:
Jogos no grupo C:
Estréia: 1-1 Inglaterra. Um frangaço (Green engoliu a bola num chute de Dempsey, que nem pegou tão bem) garantiu o 1º ponto norte-americano. Apesar de ter sido através desta falha, o resultado foi coerente (#convocaDunga) com o que se viu da partida. O gol inglês surgiu muito rapidamente, numa boa jogada de Emile Heskey – o mais contestado jogador inglês, chamado de Mr. M pelo Guardian – completada por Gerrard. Mas foi um brilhareco este início do English Team.
Novo empate 2-2 com a Eslovênia. A seleção norte-americana perdia de 0-2 e buscou o resultado. Na verdade virou o jogo, mas o árbitro Koman Coulibaly (de Mali), anulou um GO legítimo de forma absurda.
A vitória com um gol nos acréscimos: 1-0, gol de Landon Donovan contra a Argélia, quando os EUA pareciam eliminados e o jogo entre Eslovenia e Inglaterra já havia acabado.Também nesta partida foi anulado um gol legal dos norte-americanos. Mas foi um lance bem mais difícil, um erro aceitável.
Gana, por sua vez venceu a Sérvia (1-0), empatou com a Austrália (1-1) e perdeu para a Alemanha (0-1).
Os EUA jogam com o experiente [1] Howard (goleiro do Everton com passgem pelo Man Utd) no gol. A zaga, com laterais que saem pouco, forma com [6] Cherundolo (do Hannover)/ [15] DeMerit (ex-capitão do Watford, mas que foi liberado após o fim do campeonato inglês) / [3] Bocanegra (do Rennes), que jogou as duas partidas iniciais na lateral esquerda mas foi deslocado para a 4ª zaga / [12] Bornstein, do Chivas USA, na lateral esquerda.
Esta escalação da zaga repete o 3º jogo, em que Bocanegra foi para a 4ª zaga em lugar de Onyewu (do Milan).
No meio dois volantes protegem a zaga, [4] Bradley (do Borussia M’gladbach) e mais um – já explico – e liberam as duas peças mais capazes (e versáteis) do time: [10] Landon Donovan (do L.A. Galaxy, mas com duas passagens pelo Bayern Munique e que melhorou este ano o jogo do Everton no campeonato inglês) e [8] Clint Dempsey (jogador do Fulham). Eles iniciam o jogo um pouco mais abertos, mas variam muito de posicionamento durante a partida. Ambos atuam também como atacantes, conduzem bem a bola e são bons finalizadores.
Sobre os volantes, explico: contra a Inglaterra jogou [13] Ricardo Clark (do Eintracht Frankfurt), contra a Eslovênia a posição foi de [16] Torres, do Pachuca. Na partida decisiva [19] Maurice Edu, jogador do Glasgow Rangers, foi quem jogou por ali. Hoje será Clark, novamente. Em seu 1º ano de Bundesliga ele esteve contundido a maior parte do tempo.
O ataque é composto por [20] Robbie Findley (do Real Salt Lake) e [17] Jozy Altidore (que pertence ao Villarreal, mas esteve, por empréstimo, no Hull City). Altidore é ainda um jogador em formação: muito forte fisicamente, mas que erra demais. No 3º jogo Findley estava suspenso, em seu lugar jogou Gómez, do Puebla (um dos artilheiros do último campeonato mexicano).
Na equipe ganesa há uma novidade, [7] Inkoom. Ele costuma jogar como lateral direito ou zagueiro pelo Basel, mas está escalado no meio. O goleiro será como nas outras partidas o reserva do Wigan, Kingson.
A zaga formará como na 3ª partida: [4] Pantsil (do Fulham) / [8] Jonathan Mensah, da Udinese, de apenas 19 anos e sem nenhum parentesco com o outro zagueiro / [5] John Mensah (do Lyon) / [2] Sarpei (Bayer Leverkusen)
No meio: a novidade [7] Inkoom e [6] Annan (do Rosenborg, da Noruega) protegem a zaga. [23] Kevin-Prince Boateng também tem papel mais de marcação. Durante as partidas de grupo eles liberavam 3 meias para chegar no atacante isolado. Mas hoje veremos apenas [21] Asamoah e [13] André Ayew. [12] Tagoe ficou de fora. [3] Gyan continua isolado no ataque.
Este "respeito" ganês mostra como houve evolução do futebol norte-americano. Acho que dá EUA.
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