Joachim Löw não vai mudar sua equipe, após o 4-0 contra a Austrália, uma estréia excelente. Na Sérvia, Radomir Antic faz três substituições:
Subotic entra em lugar de Lukovic (expulso aos 29 minutos do 2ºT, quando o jogo ainda estava 0-0);
Kuzmanovic substitui Milijas (o que, de fato, ocorre desde 17 minutos do 2ºT da estréia);
E sai Marko Pantelic (que teve uma estréia cheia de canelas), para a entrada de Ninkovic. Esta é a mudança tática da equipe, o volante que joga pelo Dinamo Kiev substituindo o centroavante veterano.
Se não estiver apenas com medo da Alemanha, Radomir Antic deve pedir que Jovanovic aproveite melhor o espaço que Lahm oferece.
A Alemanha que deu o melhor espetáculo da 1ª rodada da Copa do Mundo formou com Manuel Neuer no gol, seu miolo de zaga com Mertesacker pela direita e Friedrich pela esquerda (não caiam na formação que a FIFA apresenta, eles, volta e meia, invertem os zagueiros). Badstuber sobe menos pela lateral esquerda do que Lahm pela direita.
Schweinsteiger e Khedira (Schweini quase sempre um pouco atrás e à esquerda de seu companheiro) iniciam o meio. Ambos sabem conduzir o jogo e tem bom passe, são volantes “de sonho”. Abertos, Thomas Müller (na minha opinião o melhor jogador em campo na estréia) e Podolski (o melhor do jogo pelos votantes no site da FIFA) criam muitos problemas ofensivos. Mas, é importante notar, não foram atacados por laterais fortes no apoio. Özil ficou, surpreendentemente para mim, bem próximo ao atacante “isolado”, Klose. O meia do Werder Bremen foi destacado por boa parte da imprensa.
A Sérvia na derrota para Gana tinha Stojkovic no gol, Vidic e Lukovic no miolo de zaga, Ivanovic e Kolarov nas laterais, o primeiro sendo mais freqüente no apoio pela direita do que Kolarov. Milijas e Stankovic se posicionam pelo meio, mas não conseguiram ditar o jogo. Krasic, do CSKA Moscou e Jovanovic jogam bem mais avançados, mas não abrem tanto para as laterais.
Os atacantes foram pavorosos na partida inicial: Pantelic errou demais e o gigante Zigic parece cada vez mais não ter consciência de suas limitações, pois saía para buscar o jogo, sendo freqüente no jogo contra Gana, que estivesse atrás dos dois meias.
Resta saber se a Alemanha conseguirá se defender de uma equipe com maior condição ofensiva. E não parece que este teste ocorrerá no jogo de hoje.
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