quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esperanças depositadas em dois baixinhos

E, de fato, Joachim Löw coloca Trochowski em lugar de Thomas Müller. Sua equipe vai de
[1] Neuer
[16] Lahm / [17] Mertesacker / [3] Friedrich / [20] Boateng
[7] Schweinsteiger / [6] Khedira
[15] Trochowski / [8] Özil / [10] Podolski
[11] Klose

A Espanha entra com Pedro em lugar de Niño Torres. Pedro é o tipo de centroavante que gosta de fazer os seus gols e não apenas preparar jogadas, enquanto Fernando Torres estava parecendo acomodado com esta função. Pedro e Villa foi a dupla que encerrou o jogo (e fez o gol da classificação) contra o Paraguai.
[1] Casillas
[15] Sergio Ramos / [3] Piqué / [5] Puyol / [11] Capdevila
[16] Sergio Busquets / [14] Xabi Alonso
[8] Xavi / [6] Iniesta
[18] Pedro / [7] Villa

A dupla Pedro e Villa esteve pouco em campo ao mesmo tempo (ambos jogarão pelo Barcelona nesta temporada, embora ainda não se saiba qual será o espaço que Pedro terá para continuar a evoluir na equipe catalã). Até aqui foram 13 minutos mais acréscimos na derrota da estréia contra a Suíça (e com Niño Torres tabém em campo); no jogo contra Portugal, Pedro substituiu Villa, quando faltavam dois minutos para o fim do tempo regulamentar, terminando o jogo em dupla com Llorente; e no jogo contra o Paraguai nos últimos 15 minutos, entrando em lugar de Xabi Alonso, quando o Paraguai parecia bastante capaz de sustentar o 0-0. O gol de Villa saiu aos 38’ do 2º tempo.
Pedro é baixo, mas gosta de chutar (e chuta bem forte, de longe e com boa pontaria), busca jogo com velocidade pelos dois lados, e permitirá que Villa jogue mais próximo à área. Mas ele ainda é uma promessa. Villa já esteve nesta mesma posição e foi capaz de se impor tanto no Valencia quanto participando da equipe nacional.
A substituição alemã envolve a suspensão de Thomas Müller, o meu candidato a melhor jogador da Copa (ainda que os votos pareçam hoje cair todos em Schweinsteiger pela belíssima partida contra a Argentina, considero que o número 13 jogou melhor nas outras partidas, além de ter feito o gol logo no início contra os argentinos, abrindo o caminho da goleada alemã). Trochowski, o baixinho meia do Hamburger, rápido e habilidoso, deve trazer bons problemas para Capdevilla e Xabi Alonso.
Ele não entrou nas partidas iniciais da Alemanha, mas substituiu o próprio Müller aos 22’ do 2º tempo contra Gana, na partida final da fase de grupos; aos 27’/2T do jogo contra a Inglaterra quando o jogo já estava com o seu placar final; e nos 6 minutos finais da partida contra a Argentina, a tempo de estar em campo no gol final de Klose. Observando as substituições seria difícil imaginar outro jogador no lugar de Müller.
A Alemanha teve, até aqui, o melhor futebol da Copa, o que se imaginava que a Espanha teria, antes do mundial. A Espanha de Del Bosque toca muito bem a bola, como se esperava, mas parece menos brilhante do que na Eurocopa, quando venceu a própria Alemanha. Torço para que a Alemanha vença. Ou para que a Espanha reapareça. Mas acredito que seja um grave erro imaginar que ela possa abrir mão de Fabregas, deixando-o no banco. No meu time eu retiraria Xabi Alonso para colocar o meia do Arsenal. E você, em quem acredita?
(Em tempo: como sou eu, provavelmente ziquei as duas coisas, haha.)

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